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A incerteza é a única certeza!

Como ser sustentável nos dias de hoje?

O tema deste conteúdo sobre sustentabilidade operacional, um grande risco e desafio para as organizações.

O que é uma liderança sustentável?

Quando se olha para a sustentabilidade, tem-se como ideia os três pilares, o econômico, o financeiro e o social. Este equilíbrio faz parte de um meio externo à empresa, que hoje estão cada vez mais sendo requeridas em função das novas premissas de mercado, das pessoas e das novas gerações. No tocante aos impactos ambientais, têm uma série de situações que forçam com que as empresas comecem a se preocupar com isso e comecem a ser responsáveis. Agora tem o ESG que trata de um selo no qual as empresas precisam atuar de forma séria e responsável. Neste cenário existem empresas sérias e algumas que praticam este requerimento apenas como fachada e não como deveria ser de fato, algo com propósito, com valor.

Assistindo uma palestra de uma pessoa bem famosa, Stephanie Whitford, ele é um palestrante global e fala muito sobre sustentabilidade. Esta palestra foi agora em 2022, na Noruega, ele trouxe alguns conceitos importantes que vêm até de uma pesquisa da Deloitte sobre isso. A gente fala um pouco sobre esse conceito. Ele começou a entender que o conceito de sustentabilidade não está apenas no externo, está no comportamento das pessoas. A gente precisa voltar a ser o que realmente era. Quais são os nossos princípios, quais são as nossas ansiedades, o que é importante para a gente como ser humano. Ao longo do tempo, toda evolução que tivemos em mais de dois mil anos, que para ele, a sua percepção que não foi uma evolução muito significativa. Ele fala que hoje, uma pessoa que viveu há muito tempo, se retomar a sua vida no momento de hoje, lógico, têm questões tecnológicas que vão trazer algumas percepções diferentes, mas o básico que existe, não mudou. O que ele fala é que a gente está mudando sempre tentando melhorar o mesmo e não tentando reajustar. Fala um pouco das startups, que vêm com o processo de ruptura do tradicional, ele é anti-tradicional, ele fala muito sobre isso. A grande questão é o quanto a gente precisa prestar atenção nos dados e não em opiniões. Ele fala sobre algumas questões que vale a pena a gente refletir. Vou deixar o link da palestra dele nesse fórum que ocorreu na Noruega para você entender e refletir um pouco mais à respeito. Está em inglês, mas eu acho que dá para seguir tranquilo, para entender um pouco do conceito dele. Ele fala que dados são muito importantes, a gente tem que se preocupar com eles. Ele faz uma analogia muito legal, uma criança na Geração Z, as próximas gerações, respondendo uma simples pergunta ou fazendo uma simples pergunta para nós, que somos mais experientes, uma pergunta simples: como é que você está? E aí você responde: Estou bem. A criança lá na frente, em função da quantidade de dados, bem para ela é qual é a sua pressão sanguínea, como é que está o seu colesterol, como é que você sabe que você está bem? Quais são os dados? Então, os dados vão fazer as pessoas começarem a entender mais e a se preocuparem. Isso vai fazer as empresas hoje se preocuparem muito mais com os dados do que com as opiniões. Ele falou outra coisa a importante. Você quer mudar o modo de fazer as coisas? A experiência é um fator negativo nesse caso, porque se vou partir para algo novo, inexistente, a minha experiência do passado vai me carregar com modelos tradicionais, experiências mais distantes, enfatiza ele. Experiências momentâneas, de você acertar e errar, você corrigir, faz parte do dia a dia, mas a experiência como a gente vem usando, sem permitir ajustes é o problema. Quando comecei a minha carreira, fazia isso, e desta forma ficava preso ao tradicional, tentando melhorar o tradicional. O que vale nesse mundo de sustentabilidade, de olhar para a empresa para ela sobreviver, para atingir a sua responsabilidade social, seu impacto social, de maneira sustentável, a empresa tem que se preocupar com os dados, com as informações e traçar modelos diferentes.

Nesse contexto, no relatório Deloitte, você verá algumas coisas que eles acharam bem relevantes. Falaram de alguns obstáculos, fizeram uma pesquisa com dois mil CxOs de empresas, tudo que é C, alguma coisa, alguma letra e O. Esta pesquisa questionou o seguinte: Quais são as preocupações? Quais são os obstáculos que as empresas têm para garantir os esforços de sustentabilidade? Ele fala que 30% estão na dificuldade de medir o impacto ambiental, como mensurar isso, como validar. O fato de não conseguir mensurar, faz com que os processos não vão para frente, porque a gente está no modelo tradicional de querer medir tudo. Faz sentido você medir algumas coisas, mas em relação à tecnologia e inovação, a medição é totalmente diferente. O impacto social e o impacto ambiental são difíceis de medir, é um dos obstáculos que ele tem para não garantir a sustentabilidade das organizações. O outro é a insuficiência de fornecedores de sustentabilidade ou processos com pouca emissão de poluentes. A insuficiência de você ter fornecedores que tragam tecnologias para fazer com que isso reduza os impactos ambientais, principalmente na emissão de poluentes, além disto 27% dos respondentes acham que é muito caro. Reforçando que é muito caro para uma organização hoje, nessa competição acirrada, tratar questões ambientais, questões de sustentabilidade. Para 25% dos entrevistados os problemas estão ligados ao foco no curto prazo, demandas de investidores, dos acionistas, para que você cumpra metas de curto prazo. Quando você tem uma empresa focada em curto prazo, você não consegue olhar para médio e longo prazos, porque todo seu esforço está focado em trazer resultados imediatos. Esse é um dos maiores riscos que eu vejo em qualquer organização de todo meu contexto de trazer informações para você, dos vários conteúdos gerados. Ele traz para mim esse conceito muito forte. A gente não está fazendo uma gestão estratégica e sustentável, porque só fica focado no curto prazo. Sem dúvida ele é importante, mas não posso ignorar o longo prazo. O meu curto prazo é foco para o meu longo prazo. Hoje, o curto prazo é a necessidade imediata, é ter mais dinheiro, valorizar a ação, um monte de coisas que faz todo sentido. Mas, você deixa de olhar para a frente e precisa ter um equilíbrio nesta equação. Se o foco está muito aqui, vou perder algo lá na frente, se foco muito lá na frente, talvez perca a mão aqui. Como é que faço um equilíbrio adequado para isso?

Seguindo a análise da pesquisa, para 24% dos participantes, a magnitude da operação precisa ser muito grande. As alterações precisam ser muito grandes e inviabilizam os esforços de sustentabilidade das organizações. Isso que foram os grandes CEOs, CXOs, o X substitui qualquer cargo das hierarquias ou nível C, que a gente chama. São preocupações importantes.

Outra coisa importante, quando se olha para a sustentabilidade, o impacto da liderança, nestes três aspectos. Então, as ações do líder, do comitê ou da liderança da organização, da liderança da equipe, são essenciais para garantir a continuidade, a sustentabilidade e o avanço de questões sustentáveis, tanto para dentro quanto por fora. Ter um propósito, um direcionador que seja colaborativo e ágil nas organizações.

Como é que eu faço o processo ser ágil e colaborativo?

Quanto mais pessoas, mais dados se reúne, mais informação se tem, mais possibilidades irá conseguir.

A gente precisa pensar e se engajar nesse propósito do ecossistema. Nesse caso, a soma dos fatores deixa de ser um mais um é igual a dois e sim, um mais um é igual a onze, por exemplo, porque ele agrega ao ecossistema pensando e engajando a todos nisso.

Essa palestra do Stephanie traz muita questão de sustentabilidade para organizações para o mercado. Como as organizações se comportam para fora. Queria ressaltar como ela se comporta para dentro.

Como é que eu trago isso para dentro da minha organização?

Como é que eu olho para a minha organização e vejo a sustentabilidade operacional dela?

Qualquer conteúdo gerado por mim que você consultar, verá que tenho um viés para isso, acredito muito que as organizações precisam ser sustentáveis.

O que é ser sustentável?

É você desenvolver gente, desenvolver pessoas, fazer com que as pessoas participem da liderança da organização, sejam responsáveis por isso e consigam contribuir nas suas diferenças. Tanto no seu olhar para isso quanto criar processos disruptivos para sua própria organização para você mudar o status quo, o tradicional. Como pensar diferente, como inovar e criar de forma mais efetiva e mais recorrente do que você vem fazendo ao longo do tempo. Sou uma pessoa que olha para o tradicional como aprendizado, mas não me apego ao tradicional, tento ver possibilidades diferentes. Existem maneiras e maneiras de fazer a mesma coisa, cabe a gente achar qual é a melhor possível para isso.

São elementos que valem a pena a gente parar para entender, porque a única certeza que a gente tem é que o incerto é a única certeza. Na sigla Bani, resumida para o português como frágil, extremamente ansioso, incompreensível, totalmente não linear, que traduz o ambiente de hoje, onde as empresas estão enfrentando e aprendendo a ligar com isso. Não adianta a gente usar modelos tradicionais com o ambiente totalmente diferente, totalmente irregular, incompreensível, não linear. As pessoas pensam diferente, as pessoas estão fazendo coisas diferentes, estão preferindo coisas diferentes. Então, olhe para isso. Sustentabilidade operacional é você olhar para a organização de maneira sistêmica e fazer com que ela se desenvolva no todo, usando todo o capital intelectual que está empregado nela e não só os braços como usavam nos modelos tradicionais. Esse contexto é mais para a gente olhar para a sustentabilidade no aspecto interno e externo. Externamente a geração Z e principalmente, a geração Alpha, que estão chegando no mercado trabalho daqui a pouco, vão questionar muito a questão e começar a direcionar as suas preferências, sejam de compra ou de relacionamento, com empresas que são sustentáveis na sua essência, que se preocupam com impacto social e ambiental e têm o seu retorno financeiro. Não adianta nada ter um dos três e os outros não existirem. Então, como se preocupa com isso? A empresa precisa ter lucro? Com certeza, só que o lucro pode ser direcionado de outra forma. Fala-se muito a questão porque eu preciso do dinheiro, vale a pena ver a palestra do Stephanie, eu não sei se tem tradução ou se tem legenda em português, para quem não entende o idioma, quem não conhece o inglês, não lida bem com ele, mas é uma visão diferente, vale a pena. Eu não o conhecia, por pesquisas, por um grupo de estudos de liderança global que eu participo, acabei interagindo com essa palestra e gostei bastante, por isso estou trazendo esse conteúdo para você. Conteúdo super atual, agora de 2022, para que a gente possa refletir sobre as nossas empresas, as nossas organizações. Imagine que você está numa empresa tradicional, eu vivenciei isso, participei de uma multinacional e dentro da minha área consegui fazer um processo muito parecido com isso, como fazer o crescimento sustentável da organização, dentro de uma empresa extremamente tradicional.

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